Ainda Estou Aqui vence Grande Otelo, o 'Oscar brasileiro'! Confira lista completa de premiados
Realizada na última quarta-feira (30), a 24ª edição do Prêmio Grande Otelo ajudou a reforçar a posição de Ainda Estou Aqui como um dos filmes recentes mais importantes do Brasil. Dirigido por Walter Salles, o longa-metragem se sagrou como o maior vencedor da noite, levando 13 troféus para casa.
Entre eles estão o de Melhor Longa-Metragem de Ficção, Melhor Direção, Melhor Atriz (Fernanda Torres) e Melhor Ator (Selton Mello) de Longa-Metragem. A noite também foi de celebração para os criadores do filme “Malu”, que se consagrou com vitórias nas categorias de Melhor Primeira Direção, Melhor Roteiro Original e Melhor Atriz Coadjuvante (Juliana Carneio da Cunha).
A entrega dos prêmios foi realizada em uma cerimônia que aconteceu na Cidade das Artes Bibi Ferreira, no Rio de Janeiro. A apresentação foi conduzida pelas atrizes Isabel Fillardis e Bárbara Paz e ficou marcada por diversas homenagens ao cinema brasileiro e aos artistas que marcaram sua história.
Os vencedores do Prêmio Grande Otelo 2025
- Melhor longa-metragem ficção: Ainda Estou Aqui, de Walter Salles.
- Melhor longa-metragem documentário: 3 Obás de Xangô, de Sérgio Machado.
- Melhor longa-metragem animação: Arca de Noé, de Sérgio Machado e Alois di Leo.
- Melhor longa-metragem infantil: Chico Bento e a Goiabeira Maraviósa, de Fernando Fraiha.
- Melhor longa-metragem ibero-americano: Grand Tour (Portugal), de Miguel Gomes. Indicação: Academia Portuguesa de Cinema.
- Melhor direção: Walter Salles por Ainda Estou Aqui.
- Melhor primeira direção de longa-metragem: Pedro Freire por Malu.
- Melhor atriz de longa-metragem: Fernanda Torres como Eunice Paiva por Ainda Estou Aqui.
- Melhor ator de longa-metragem: Selton Mello como Rubens Paiva por Ainda Estou Aqui.
- Melhor atriz coadjuvante de longa-metragem: Juliana Carneiro da Cunha como Dona Lili por Malu.
- Melhor ator coadjuvante de longa-metragem: Ricardo Teodoro como Ronaldo por Baby.
- Melhor direção de fotografia: Adrian Teijido, ABC, por Ainda Estou Aqui.
- Melhor roteiro original: Pedro Freire por Malu.
- Melhor roteiro adaptado: Murilo Hauser e Heitor Lorega – baseado no livro Ainda Estou Aqui, de Marcelo Rubens Paiva.
- Melhor montagem: Affonso Gonçalves, ACE, por Ainda Estou Aqui.
- Melhor efeito visual: Claudio Peralta por Ainda Estou Aqui.
- Melhor som: Laura Zimmerman e Stéphane Thiébaut por Ainda Estou Aqui.
- Melhor direção de arte: Carlos Conti por Ainda Estou Aqui.
- Melhor figurino: Claudia Kopke por Ainda Estou Aqui.
- Melhor maquiagem: Marisa Amenta e Luigi Rochetti por Ainda Estou Aqui.
- Melhor trilha sonora: Warren Ellis por Ainda Estou Aqui.
- Melhor série brasileira de ficção (produção independente, para TV aberta, paga ou streaming): Senna – Temporada Única, de Vicente Amorim.
- Melhor série brasileira de documentário (produção independente, para TV aberta, paga ou streaming): Falas Negras – 4ª temporada, de Antonia Prado.
- Melhor série brasileira de animação (produção independente, para TV aberta, paga ou streaming): Irmão do Jorel – 5ª temporada, de Juliano Enrico.
- Melhor atriz – série de ficção (TV aberta, paga ou streaming): Adriana Esteves como Cibele por Os Outros.
- Melhor ator – série de ficção (TV aberta, paga ou streaming): Gabriel Leone como Senna por Senna.
- Melhor curta-metragem ficção: Helena de Guaratiba, de Karen Black.
- Melhor curta-metragem documentário: Você, de Elisa Bessa.
- Melhor curta-metragem animação: A Menina e o Pote, de Valentina Homem e Tati Bond.
- Voto popular: Milton Bituca Nascimento, de Flavia Moraes (documentário).
Elenco de Ainda Estou Aqui homenageou Eunice Paiva
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Grande vencedor da noite, Ainda Estou Aqui lembrou mais uma vez que seu sucesso só foi possível graças à história de vida da advogada e ativista Eunice Paiva. “Ainda Estou Aqui começou no Rio de Janeiro. E eu sinto que eu dei a volta ao mundo estando de volta aqui, com o Walter. Quero agradecer ao Walter, meu irmão, que me deu essa oportunidade. Eu já estou há 2 anos com a Eunice Paiva, e ela virou uma segunda natureza minha", afirmou Fernanda Torres ao receber o prêmio de Melhor Atriz.
“E eu acho que os atores, eles dependem muito disso, de você encontrar o seu personagem, alguém que você é capaz de dar vida. E eu ter minimamente dado conta dessa grande brasileira, uma mulher que viveu uma época parecida com a que a gente está vivendo, assim, de medo, de insegurança, e que soube ser tão grande. Ela me ensinou tanto com o Walter sobre evitar o melodrama, sobre tentar ser como ator, assim, tentar se abrir para um personagem”, acrescentou.
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