Família denunciou agressões de padrasto suspeito de enterrar menina em SP

 

Rodrigo Ribeiro Machado, 23 anos, padrasto e principal suspeito pela morte de Maria Clara Aguirre Lisboa, de 5 anos, em Itapetininga (SP), já era alvo de denúncias de agressão feitas pela família e pela própria mãe da criança, Luiza Aguirre Barbosa da Silva, 25 anos, que também está presa temporariamente.

CNN Brasil
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O histórico de violência doméstica contra a mãe e a criança foi registrado em um Boletim de Ocorrência de janeiro deste ano. Na ocasião, ela relatou que o padrasto havia repreendido Maria Clara "com força", e havia tentado golpeá-la com uma faca.

CNN teve acesso a um boletim de ocorrência que relata que a prisão de Rodrigo e de outro indivíduo ocorreu após a própria mãe da criança, Luiza Aguirre, companheira de Rodrigo, o ter denunciado por ameaça de morte.

Pelas redes sociais, uma tia da menina pediu por alterações na legislação.

A lei precisa mudar quando se trata de proteger uma criança! Que a morte da minha pequena não seja em vão. Que ela seja o grito que acorda as autoridades e o país inteiro para o que realmente importa: a vida e a segurança das nossas crianças
Tia de Maria Clara Aguirre

"Meu coração está em pedaços", diz tia de menina enterrada em casa de SP

corpo da menina foi encontrado enterrado no quintal da casa do casal após um desaparecimento que, segundo familiares, durou mais de 20 dias. O padrasto e mãe da criança foram presos.

Além das suspeitas de homicídio e ocultação de cadáver, Rodrigo já havia sido preso e indiciado por suspeita de integrar o PCC (Primeiro Comando da Capital), onde era conhecido como "irmão sem piedade", e por porte ilegal de arma de fogo de uso restrito.

Áudios obtidos pela CNN revelam que o padrasto zombou do pai biológico da criança durante as buscas, afirmando que a criança "já está morta, nem existe mais". A prisão temporária do padrasto e da mãe foi decretada pela Justiça.

A DIG (Delegacia de Investigações Gerais) de Itapetininga é responsável pela investigação. A polícia requisitou exames detalhados ao IC (Instituto de Criminalística) e ao IML (Instituto Médico Legal) para determinar a causa da morte e compreender a dinâmica dos acontecimentos.

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