Meta ensina como fugir de golpes no WhatsApp, Instagram e mais; veja
Só nos Estados Unidos, golpes aplicados a idosos somaram 4,8 bilhões de dólares no ano passado; veja como identificar e evitar fraudes em redes sociais
A Meta publicou nesta terça-feira (21) uma nota oficial com orientações para ajudar os usuários a se protegerem nas redes sociais da empresa. A iniciativa faz parte de uma campanha global contínua de conscientização contra golpes virtuais, realizada durante o mês dedicado à segurança cibernética. Além disso, a companhia anunciou novos recursos e ferramentas para reforçar a proteção dos usuários no ambiente online.
Entre as novidades, está o lançamento de um aviso no WhatsApp que aparece quando o usuário tenta compartilhar a tela com um contato desconhecido durante uma chamada de vídeo. Veja, a seguir, todas as dicas dadas pela empresa para se proteger de golpes nas redes sociais.
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Meta ensina como se proteger de fraudes no WhatsApp e Instagram; veja
- Tentativas de golpes mais comuns
- Como se proteger de golpes nas redes sociais?
- Ferramentas anti golpes mais recentes para usar nas redes da Meta
1. Tentativas de golpes mais comuns
A Meta firmou uma parceria com pesquisadores de código aberto da Graphika, empresa americana especializada em análise de redes sociais e no rastreamento de desinformação online, para identificar e interromper tentativas de golpe direcionadas a idosos na internet. Quando essas situações ocorrem em aplicativos como Instagram, WhatsApp ou Facebook, a companhia bloqueia os sites usados pelos criminosos e remove as contas envolvidas. Veja, a seguir, as principais fraudes que estão sendo aplicadas:
- Serviços falsos de reforma de casas e de renegociação de dívidas: nesse tipo de golpe, os golpistas criam sites destinados a solicitar informações pessoais sob o pretexto de oferecer benefícios governamentais fictícios para idosos, incluindo renegociação de dívidas e reformas residenciais a baixo ou sem custo. Eles tentaram atrair pessoas para esses sites usando anúncios online, inclusive no Facebook e no Google;
- Serviços fraudulentos de recuperação de dinheiro: os golpistas criam sites se passando pelo portal oficial do Centro de Queixas de Crimes na Internet (IC3) do FBI, sob o pretexto de ajudar pessoas a recuperar fundos, inclusive de golpes de criptomoedas. Eles também mantém contas falsas em vários serviços, incluindo Facebook, Instagram, Telegram, Threads, TikTok, YouTube e X, se passando por agentes que podem auxiliar as vítimas de fraudes a recuperar seu dinheiro;
- Serviço falso de atendimento ao cliente: os golpistas criam contas online e páginas no Facebook fingindo ser representantes de atendimento ao cliente de companhias aéreas, agências de viagens, bancos e outros. Eles responderam aos comentários nas postagens das marcas oficiais na tentativa de redirecionar as pessoas para mensagens diretas ou formulários do Google, sob o pretexto de processar o reembolso.
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2. Como se proteger de golpes nas redes sociais, segundo a Meta?
Tome cuidado com mensagens ou chamadas de voz não solicitadas e nunca compartilhe informações pessoais ou financeiras, como seu número de documento ou números de contas, em resposta a ligações, e-mails ou mensagens de texto inesperadas, pois empresas verificadas e órgãos governamentais não solicitam esse tipo de informação sem necessidade.
Além disso, é importante parar e conversar com pessoas de confiança, já que os golpistas virtuais costumam criar uma falsa sensação de urgência ou pânico em mensagens, e-mails ou ligações; portanto, se alguém pressionar você a agir rapidamente ou a manter a conversa em segredo, isso deve ser considerado um sinal de alerta. Para completar, use sempre canais oficiais de atendimento ao cliente: se precisar de ajuda, ligue para a central de atendimento ou acesse o site oficial do seu serviço para verificar as informações de contato.
Por fim, evite abrir links de endereços duvidosos ou postar reclamações em fóruns públicos, pois os golpistas costumam monitorar esses espaços em busca de vítimas.
3. Ferramentas anti golpe para usar nas redes da Meta:
No WhatsApp, a Meta passou a exibir avisos quando o usuário tenta compartilhar a própria tela com um contato desconhecido durante uma chamada de vídeo. A medida foi implementada porque golpistas costumam pressionar as vítimas a compartilharem suas telas, induzindo-as a fornecer informações confidenciais, como dados bancários ou códigos de verificação.
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- No Messenger, a Meta adicionou uma detecção de golpes mais avançada nas conversas. Quando essa função está ativada e um novo contato envia uma mensagem potencialmente fraudulenta, o usuário é avisado e é oferecida uma opção de enviar as mensagens recentes da conversa para análise por IA.;
- No Facebook, Messenger e WhatsApp, o usuário pode configurar senhas de acesso para tornar o login mais seguro, usando a mesma impressão digital, reconhecimento facial ou PIN que você já utiliza em seu dispositivo móvel para verificar sua identidade;
- No Facebook e no Instagram, é possível usar o Checkup de Segurança para revisar suas configurações e obter recomendações sobre ações de segurança, como atualizar sua senha. No WhatsApp, o Checkup de Privacidade orienta você por meio de configurações importantes de privacidade – como decidir quem pode adicioná-lo a grupos – para ajudar você a escolher o nível certo de proteção, tudo em um só lugar.
Com informações de Meta
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